sábado, 28 de janeiro de 2017

AGRICULTURA FAMILIAR - A SAIDA PARA ECONOMIA RURAL


Nos momentos de crise, soluções devem ser apresentadas e colocadas em prática, para possamos sobreviver e atravessar esses períodos.

No meu ponto de vista acredito que nosso município sofre muito mais com a crise hídrica do que com a crise econômica e financeira, em que nosso país está mergulhado. Quando nossos produtores rurais começaram a se desfazer de seus rebanhos a partir de 2014, ficou claro que preferiam vender o gado pela metade do preço, do que ver a maior mortandade de todos os tempos. Sem chuva a plantação não prospera e não temos alimentação para o gado, que não engorda, nem produz o leite. O gado gordo e o leite, mesmo com preço baixo pagariam os insumos, em alguns casos os empregados e ainda garantiam o pão nosso de cada dia.

Sem o gado, o empregado vira desempregado, o padeiro não vende o pão nosso, a cooperativa não recebe o leite, a casa do agricultor não vende o insumo. Efeito dominó. Falta pra todo mundo.

Porém uma pequena luz continua acesa. O agricultor familiar, diga-se de passagem, que tem uma irrigação, e coragem de explorar seu pequeno terreno com os seus, tem alavancado a nossa economia.
Várias alternativas lhes são apresentadas, desde a feirinha da sexta feira, até os programas da merenda escolar, nos âmbitos municipal e estadual. As polpas de frutas tem ocupado um espaço considerável atualmente.

Cabe aos governantes e parlamentares, de forma inteligente, acrescentarem aos programas já existentes, incentivos à essa categoria, que movimenta uma grande fatia da economia do nosso município.

VALORIZEMOS A AGRICULTURA FAMILIAR.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

BR 251 - QUARENTA E QUATRO KMS DE VERGONHA

     As pessoas que me conhecem sabem que sou um otimista de nascimento. Sempre creio que as pessoas e as coisas podem melhorar ou serem melhoradas. Não sou daqueles que enxergam uma situação como "sem jeito".

      Mas quando participo, leio ou escuto que providências serão tomadas para recuperação ou revitalização da BR 251, perco completamente o espírito otimista e de confiança nas mudanças.

        Em muitas oportunidades estive participando de reuniões, manifestos e audiências públicas que tinham como pauta a chamada "DUPLICAÇÃO ". Como homem público, membro de entidade civil, ou como cidadão, nunca senti firmeza nas colocações das autoridades responsáveis por sanar esse grave problema. Sempre são usados subterfúgios. Ora não existe projeto, ora não existe recurso. Isso fica sempre claro quando a conversa é com os técnicos.

         Quando a conversa vem dos políticos o que ouvimos sempre vem direcionado para convencimento de que ELE, o político é que resolveu o problema. A duplicação vai ter início na próxima semana, no próximo mês, no próximo semestre, já está no orçamento para o próximo ano.

     Enquanto isso àqueles que transitam, principalmente pelos quarenta e quatro quilômetros vergonhosos entre Montes Claros e Francisco Sa, continuam correndo risco de vida e, acumulando prejuízos com o desgaste precoce dos seus veículos , que são literalmente destruídos pelos buracos e ondulações da BR.

       QUARENTA E QUATRO KMS DE VERGONHA E DESRESPEITO.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

PISO BÁSICO DO MAGISTÉRIO DEMONSTRA VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NA GESTÃO 2013/16


     Depois da revisão feita em 2016, ao piso básico do magistério, quando foi aplicado o índice de 7,36% ao salario dos profissionais municipais, os  mesmos passaram a receber R$ 1.358,90 (Hum mil trezentos e cinquenta e oito) reais, cumprindo assim a lei federal por 24 horas semanais.

      Na semana passada o Governo Federal anunciou o piso salarial nacional do magistério para 2017, no valor de R$ 2.298,80 para a carga horaria de 40 horas semanais. Para os profissionais que tem carga horaria variada esse valor é calculado proporcionalmente. No caso de Francisco Sá, por  24 horas semanais ficou estipulado o piso em R$ 1.379,28, O governo chegou a esse valor usando o índice de 7,64%, valido para o reajuste salarial em 2017.

      Comparando-se o valor que já é pago e o valor previsto para 2017, pode-se observar que deixamos mais uma colaboração para a nova administração. Fazendo uma continha simples constatamos que a diferença entre os dois pisos é apenas R$ 20,38. Portanto aos invés de 7,64% a revisão desse ano poderá ser bem menor.

       Não conseguimos no ano passado,  cumprir o enquadramento que também é previsto em lei, por motivos de impacto orçamentário e período eleitoral. Também existe o questionamento de outras categorias que não foram contempladas com enquadramento na lei.

         De qualquer forma durante o ano de 2017, com essa economia, a administração atual poderá ter uma folga financeira  para investir os recursos repassados para a educação.





domingo, 22 de janeiro de 2017

ÁGUA - REVIVEREMOS UM NOVO 2015?

     O mês de janeiro vai chegando ao fim. As previsões meteorológicas não são nada boas. Em 2016 as chuvas do início do ano foram animadoras. Conseguimos acumular água, nossos produtores se alegraram, as cisternas construídas pelo Governo Federal estavam cheias. Mesmo assim a operação pipa funcionou praticamente durante todo ano.

      Sem as chuvas do mês de janeiro o cenário é preocupante . Nossos principais rios já estão secos. O Gorutuba se encaminha para mesma situação do segundo semestre de 2016. As cisternas na zona rural provavelmente não têm nível suficiente de água para suportar todo período da seca, que deve se estender por todo o ano.

      Infelizmente as alternativas são poucas. Nossos produtores já se desfizeram da maior parte do rebanho bovino. Em consequência disso a geração de renda através da produção e comercialização de leite despencou.  A produção agrícola agoniza e, se o produtor não consegue um sistema de irrigação, não deve se aventurar na "planta".

        Cabe-nos pedir a intervenção divina e apelar para que os homens possam tomar consciência do quanto ele  "homem " colaborou para estarmos nessa situação.

        Que à irresponsabilidade da nossa geração com o meio ambiente possa ser reconhecida e assumida, para que possamos educar os nossos filhos, torcendo para que ainda haja tempo.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O FEDERALISMO QUE MASSACRA OS MUNICÍPIOS

    Há exatamente um ano,, quando sentíamos os efeitos das chuvas de janeiro, publiquei artigo que evocava uma reflexão sobre o nosso sistema federativo. Tal reflexão continua sendo necessária visto que os nossos municípios continuam sendo massacrados. Sendo assim transcrevo algumas ponderações daquele artigo.

     Porque a reforma federativa está abandonada em alguma gaveta de alguma comissão no Congresso Nacional? O nosso sistema federativo continua massacrando o ente municipal, que assume cada vez mais responsabilidades e recebe a cada dia menos recursos.

     O estado não consegue manter a segurança pública, o transporte escolar, a Emater e tudo sobra para os municípios. A União só transfere responsabilidades e nos últimos tempos vem reduzindo vergonhosamente os recursos, e tudo sobra para os municípios. A falta de manutenção de uma estrada construída a mais de trinta anos vem ceifando vidas de trabalhadores e famílias que transitam pela 251 a muito tempo. E tudo sobra para os municípios.

     É preciso que o governo federal enxergue e reconheça o descaso total com esse trecho da BR. Talvez agora nossos legisladores tirem da gaveta a reforma federativa e deixem de sacrificar os municípios.




terça-feira, 17 de janeiro de 2017

RESPEITO É BOM... O BANCO DO BRASIL NÃO SABE.

RESPEITO É BOM... O BANCO DO BRASIL NÃO SABE.


     Já é de conhecimento de todos que há a muito tempo, essa centenária instituição não tem como prioridade sua função social. Tem como objetivo exclusivo aferir lucros exorbitantes, sem o menor interesse de atender, ou se adequar às necessidades e realidades regionais, bem como se envolver com o social dos municípios.

      Já se vão dois meses. Bandidos tentaram assaltar a agência de Francisco Sá, sem êxito.  Segundo informações, não conseguiram levar dinheiro. Houve danos nas portas e num caixa eletrônico. 

       Para todas as perguntas feitas, apenas uma resposta, seca e fria: - SEM PREVISÃO.

        Sabemos que o setor público tem que atender a lei das licitações, mas sabemos também que existem situações emergenciais que permitem dispensa para atender o interesse público. É inadmissível uma instituição do tamanho do Banco do Brasil ficar à mercê de uma empresa terceirizada.

        Enquanto isso a população de Francisco Sá se arrisca diariamente nessa vergonhosa Br 251, indo e vindo a Montes Claros e o nosso comércio mergulha ainda mais na crise, perdendo venda para nossa cidade vizinha.

         Até quando teremos que nos submeter a precária estrutura dos Correios e a pagar taxas à casa lotérica ou a outros bancos?

    RESPEITO É BOM..... O BANCO DO BRASIL NÃO SABE