Nos momentos de crise, soluções devem ser apresentadas e colocadas em prática, para possamos sobreviver e atravessar esses períodos.
No meu ponto de vista acredito que nosso município sofre muito mais com a crise hídrica do que com a crise econômica e financeira, em que nosso país está mergulhado. Quando nossos produtores rurais começaram a se desfazer de seus rebanhos a partir de 2014, ficou claro que preferiam vender o gado pela metade do preço, do que ver a maior mortandade de todos os tempos. Sem chuva a plantação não prospera e não temos alimentação para o gado, que não engorda, nem produz o leite. O gado gordo e o leite, mesmo com preço baixo pagariam os insumos, em alguns casos os empregados e ainda garantiam o pão nosso de cada dia.
Sem o gado, o empregado vira desempregado, o padeiro não vende o pão nosso, a cooperativa não recebe o leite, a casa do agricultor não vende o insumo. Efeito dominó. Falta pra todo mundo.
Porém uma pequena luz continua acesa. O agricultor familiar, diga-se de passagem, que tem uma irrigação, e coragem de explorar seu pequeno terreno com os seus, tem alavancado a nossa economia.
Várias alternativas lhes são apresentadas, desde a feirinha da sexta feira, até os programas da merenda escolar, nos âmbitos municipal e estadual. As polpas de frutas tem ocupado um espaço considerável atualmente.
Cabe aos governantes e parlamentares, de forma inteligente, acrescentarem aos programas já existentes, incentivos à essa categoria, que movimenta uma grande fatia da economia do nosso município.
VALORIZEMOS A AGRICULTURA FAMILIAR.
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